Uma luz no fim do curso...
Acredito que para todos nós que ingressamos no Curso de Psicologia por não sabermos como este vai se desenrolar imagina uma coisa e acaba vendo outra, eu por exemplo, imaginava, erroneamente, que logo nos primeiros semestres teríamos aulas de como agir, do que fazer, do que falar para um futuro cliente que estaria em sofrimento mas não, me vi imerso em um mar de matérias que não me diziam nada, não me empolgavam e a partir daí me questionei se estava de fato no curso certo, o primeiro semestre veio e foi embora sem que nos aprofundássemos em nenhuma das matérias, mas agora neste segundo semestre, percebo que como tudo que acontece primeiro tem o poder de nos preparar para o que virá depois. O texto que acabei de ler, que tem o mesmo titulo desta postagem (o subtítulo é meu) nos dá uma leve impressão do que será estar em um processo de escuta com os nossos futuros clientes, estes com seus problemas e dificuldades e nós em uma condição de ajudá-los a se enxergarem melhor.
O motivo pelo qual dei o subtítulo a este texto foi porque depois de me desgostar com algumas teorias e de não simpatizar com outras a Psicoterapia Fenomenológico-Existencial me fez pensar em utilizá-la quando me formar veja bem, é um processo onde o terapeuta dará todo o suporte para o cliente sentir-se a vontade e desta forma que este último possa falar o que lhe aflige, mas por sua vez o terapeuta terá que estar atento a tudo o que lhe édito, tem embasamento na fenomenologia e no existencialismo e até nos conceitos de Carl Rogers, e aproveita o melhor de cada uma deles, os conceitos de Rogers de que: a pessoa sendo, em essência, um organismo digno de confiança, na medida em que ela traz, em si mesma uma tendência natural a se desenvolver de forma construtiva, ou seja, nos permite ter um olhar um pouco mais positivo sobre esse sujeito que se apresenta para a psicoterapia. Do existencialismo ele traz principalmente o conceito o conceito de responsabilidade pelos atos deste cliente, ou seja o terapeuta irá ajudar o seu cliente a tomar consciência de sua responsabilidade sobre seus atos e sobre o “seu mundo”. Da fenomenologia traz o conceito de redução fenomenológica e retorno as coisas mesmas. Mas traz também um “relato” quase intimista da relação terapeuta-cliente, onde coloca também varias responsabilidades sobre os nossos ombros como: esclarecer para os clientes as dificuldades que vêm com as escolhas que ele fizer, olhá-lo e ouvi-lo, trabalhar conjuntamente com ele para que a fala autêntica apareça e por fim o que achei mais interessante estar com ele, sem ser ele. Espero que o texto tenha ficado legal e que todos gostem, fiz o possível.
a abordagem faz com que o paciente perceba o que causa tristeza e angustias, com a terapia ele entra percebe as causas, que lhe deixam com esses sentimentos, percebe sua relação com o mundo pessoas que o cercam e com si mesmo. mudando asssim a realidade. Jane
ResponderExcluirTambém pensava a mesma coisa!
ResponderExcluirPriscilla Carvalho
Thiago amei sua postagem... Você falou umas coisas que mudaram algumas idéias que eu tinha, via um pouco diferente, não por ter visto de outro modo, mas por não ter entendido bem (creio eu) rs.
ResponderExcluirE o "Uma luz no fim do curso" ficou perfeito kkkkkkkk